Governo empurra professores para a greve
01/03/2012 às 01:12
“Não deem o segundo passo” foi o tom da conversa com o chefe da Casa Civil Durval Amaral aos representantes dos sindicatos docentes, dos servidores e reitores que estiveram reunidos na manhã de ontem com o secretário de Ciência e Tecnologia, Alípio Leal e com o deputado Marcelo Rangel (PPS). O secretário Alípio reiterou a fala do último dia 03 de fevereiro, quando o governo anunciou que não implantaria a contraproposta de 9,62% para o primeiro trimestre de 2012, apresentada por eles em 11 de novembro de 2011.
Como segundo passo, o chefe da Casa Civil estaria insinuando que se o professores fizerem greve podem estar encerrando o diálogo com o governo. Mesmo sabendo da paralisação programada para o dia 7 de fevereiro e o indicativo de greve de alguns sindicatos, o chefe da Casa Civil e o secretário de Ciência e Tecnologia não fizeram nenhuma proposta para os professores.
“O governo sugere que não façamos greve, mas não oferece nenhuma outra saída. Não faz proposta concreta. Os secretários apenas seguem afirmando que estão negociando, mas não temos nada além de discurso, o projeto de lei que inicia a equiparação continua nas mãos do secretário Alípio”, afirma Cíntia Xavier, presidente do Sinduepg.
Diante desta manifestações e pela ausência de proposta concreta, os professores mantém a agenda de mobilização e paralisação, reafirmando que somente a organização da categoria produzirá avanços.
