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Paralisação do dia 20 inaugurou campanha para manter a UEPG pública e gratuita

22/06/2017 às 01:06

           No dia 20 de junho a principal atividade do dia de paralisação foi a abordagem direta das professoras e professores da UEPG com estudantes do ensino médio. O objetivo da chamada “Caravana Sinduepg” foi levar ao público que, em sua maioria, tem interesse direto no acesso ao ensino superior público e gratuito, a situação atual das universidades estaduais do Paraná, em especial da UEPG. Para isso produziram folheto com dados e números sobre o que representa a universidade, desde a amplitude de cursos ofertados, o quadro docente, sua estrutura até os serviços prestados à comunidade. 

        

    Para a direção do sindicato essa ação, que deveria partir da reitoria da UEPG como aconteceu com a Universidade Estadual de Maringá-UEM e a Universidade Estadual de Londrina -UEL, é uma forma de chamar a atenção da co

munidade para o papel das instituições de ensino superior no desenvolvimento das cidades e da região onde elas impactam. “Nós buscamos, com essas ações, dizer à sociedade que o momento é de luta para garantir o caráter público e a gratuidade do ensino superior, visto que os ataques do governo apontam de forma perversa para um processo de privatização. Os pontos de pauta dessa paralisação, entre eles a contrariedade à adesão ao Meta-4 e o entendimento do Tide como regime de trabalho, fazem parte da reação da comunidade universitária às ameaças à autonomia das universidades e a precarização do trabalho docente. Tudo caminha para o desmonte”, avalia Rosângela Petuba, presidente do Sinduepg.

           

Por uma UEPG 100% pública e gratuita

            Organizados em equipes, os docentes fizeram no dia de paralisação visitas em colégios estaduais. Além dos folhetos também foram distribuídos adesivos da campanha “Quero estudar na UEPG”. Essa campanha deve continuar com outras ações durante os próximos dias. A direção do sindicato avalia que foi positiva a adesão das professoras e professores.

            Segundo a professora Dra. Priscila Larocca, do Departamento de Educação, as visitas nos colégios representam uma nova forma de lutar pela Universidade na medida em que vai até a comunidade e dá o verdadeiro sentido do trabalho docente. “Precisamos ampliar este diálogo indo nas comunidades de bairro, igrejas, movimentos sociais, associações, etc. Precisamos sair dos muros que nos aprisionam em nós mesmos. Fiquei muito feliz em ter participado desse movimento”, conclui Priscila.

            Nesse mesmo sentido outros docentes se manifestaram interessados em ampliar as visitas, no esforço de levar para a comunidade a mensagem da campanha por uma universidade pública, gratuita e de qualidade.

        A direção do Sinduepg deve anunciar nos próximos dias a programação de outras atividades que integram a campanha. Também o Comitê em Defesa das IEES do PR deverá se reunir e fazer a avaliação das ações em termos estaduais, uma vez que todas as instituições participaram com paralisações e mobilizações no dia 20.