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GREVE DOS PROFESSORES DA UEPG MANTÉM MAIS DE 90% SEM AULA NA MANHÃ DESTA SEGUNDA-FEIRA, 29/07

29/07/2019 às 02:07


A greve dos professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) garantiu mais de 90% sem aula na manhã desta segunda-feira, 29/07.  Os docentes mantêm a decisão da assembleia geral realizada na quarta-feira (24/07), que votou por unanimidade pela rejeição à proposta do governo Ratinho Junior e, portanto, a continuidade da greve. Os professores avaliaram o descaso do Governo, que propôs reajuste da data-base de 2% em janeiro de 2020 e as parcelas de 1,5 em 2021 e 2022 condicionadas ao orçamento do Estado, ignorando as demais demandas da categoria. 

A coordenação do movimento da Greve na UEPG considera que o Governo não atende às reivindicações da categoria, em greve desde o dia 27 de junho. Além dos professores da UEPG, as demais Universidades Estaduais do Paraná também se mantêm na Greve. 

Os professores reivindicam 17,04% de perdas salariais com a inflação desde 2016, arquivamento do Projeto de Lei Complementar (PLC) 4/2019, que prevê o congelamento por 20 anos da folha de pagamento do funcionalismo público do Paraná (Educação, Saúde e Segurança), arquivamento também da minuta da Lei Geral das Universidades, que prevê a privatização das Universidades Estaduais do Paraná e ataca a autonomia dessas Instituições de Ensino Superior. 

Na Assembleia, os professores consideram “vergonhosa” a proposta de Ratinho Junior, que também não deu a garantia do arquivamento do PLC 4/2019. Propôs a retirada, mas a proposta ainda permanece em tramitação na Assembleia Legislativa. “O PLC 4/2019 ataca toda a carreira do funcionalismo público e está amarrado com a minuta da Lei Geral das Universidades. As duas propostas representam o fim das Universidades Públicas do Paraná. Não aceitamos tamanho desmonte do Ensino Superior Público pelo Governo”, disse o presidente do Sindicato dos Docentes da UEPG (SINDUEPG), Marcelo Ubiali Ferracioli. Os professores também exigem nomeação dos aprovados em concurso público e realização de novos concursos para fazer frente a defasagem do quadro docente nas universidades públicas no Paraná; além do arquivamento da minuta de LGU. “A greve dos professores continua, assim como nas demais Universidades Estaduais do Paraná”, completou