Telefone
42.99867-9943

E-mail sinduepg@sinduepg.com.br

PROFESSORES REALIZAM ATO EM CURITIBA CONTRA OS ATAQUES DE RATINHO JUNIOR À EDUCAÇÃO

04/11/2020 às 04:11


SINDUEPG defende reivindicação de professores da Rede Estadual contra edital para contratação de temporários e militarização das escolas

Professores e funcionários da rede básica de ensino do Paraná realizam ato no Centro Cívico, em Curitiba, contra os ataques do governo estadual de Ratinho Junior (PSD) à Educação Pública nesta quarta-feira, 04/11. Os manifestantes, organizados pela APP-Sindicato, reivindicam a revogação de edital que prevê prova para contratação de 4 mil professores temporários e protestam contra a militarização de mais de 200 escolas estaduais paranaenses.

O Sindicato dos Docentes da UEPG (SINDUEPG) integra o ato, que contou com a presença de mais de 2.000 pessoas, entre professores, funcionários de escolas e estudantes. “O SINDUEPG está junto nessa luta em defesa da Educação Pública, uma vez que os ataques de Ratinho Junior também são direcionados às Universidades. O SINDUEPG está presente em solidariedade e apoio aos professores e funcionários da educação básica”, conta o diretor do SINDUEPG, Regis Clemente da Costa, que esteve presente no ato.

“Entre as nossas pautas de reivindicação estão a revogação do edital que prevê prova para professores temporários e a contrariedade à militarização das escolas, além dos constantes ataques ao plano de carreira, salários e reajustes inflacionários”, detalha o diretor do SINDUEPG. “A prova em plena pandemia é descabida e o edital prevê a contratação de apenas quatro mil professores. Em 2020 temos aproximadamente 25 mil, isso vai gerar desemprego em massa. Nós defendemos prova, sim, mas para concurso público, não para professores temporários, o que é um absurdo”, explicou o diretor.

Para Costa, a manifestação é essencial na defesa de direitos e da Educação Pública, entretanto, ele assinala o momento delicado de pandemia. O professor destaca que a prevenção à disseminação da Covid-19 é uma das preocupações da organização do ato, que garante a segurança da manifestação, com distanciamento físico, álcool em gel e uso de máscaras. “Ninguém, obviamente, gostaria de estar aqui na rua, se arriscando nesse contexto de pandemia. Porém, a avaliação é que ou nós vamos às ruas para enfrentar esse governo, mesmo correndo os riscos, ou então toda nossa carreira estará perdida e a educação pública em um processo explícito de privatização e precarização”, disse.